Madame Machado

Há sete anos atrás, numa cidade maravilhosa, não muito distante, cercada por morros e praias chamada Rio de Janeiro, mais específicamente no Empório de Ipanema, nascia a banda Madame Machado em meio a uma reunião de amigos para conhecer o novo baterista “trash” que acabara de chegar do Sul. Era um começo de noite de quarta feira onde Bema, Feijão, Daniel e Ivanei, trocavam idéia numa empolgação que não deixava transparecer que todos tinham praticamente acabado de se conhecer. Saíram de lá com ensaio marcado no fim de semana para detonar as primeiras músicas no estúdio do Cacau, que viria a ser o QG do Madame nos próximos anos. Não foi fácil, mas funcionou. Com três músicas prontas para serem polidas o Madame assume o formato ska-core, surf n´roll. O tempo passou e claro que as atribulações do dia a dia se encarregaram de detonar a formação original em 3 anos de atividades. Vagando pelo mundo, sozinho, com as gravações ao vivo debaixo do braço, Bema parte em busca de novos talentos para continuar a saga Madame. Desta vez com a convicção de que os metais seriam imprescindíveis para a nova sonoridade que imaginava. A informação de que havia um baixista ensaiando Samba-Funk com os amigos o leva aos estúdios Be Happy para resgatar The Lage, um surfista estudante de vinte e poucos anos que começara a tocar por acaso. Numa passada pela casa do Maraco, figura lendária da Gávea, eles descobrem Marakinho, seu irmão mais novo que vivia num quarto tocando riffs matadores de Agent Orange e Suicidal Tendencies, em meio a gravações de surf music executadas sensacionalmente em seu computador. Beleza! E o batera? Lage lembrou de um elemento que frequentara o curso de produção fonográfica com ele e curtia Death e Canibal Corpse. Pronto. Foi só chamar o Dudu para assumir as baquetas da banda mais "light" que ele tocaria. Nada de quatro amigos que decidiram formar uma banda para tocar no sarau do colégio. Estes quatro conhecidos ficaram amigos com o passar dos anos, compuseram, arranjaram e fizeram "a Madame" levantar da tumba e partir para os palcos do Rio, apoiados por Pedrão Selecktor no Trompete. Já em 2003 a banda contava com os primeiros metais e empolgava o respeitável público com suas apresentações nas areias de Ipanema, dançantes ao extremo, recheadas de sucessos como Surf na Privada e Menininha. Uma idéia sensacional já que tinham todo o equipamento e quase nenhum lugar para se apresentar. Foi uma fase divertida e trabalhosa, mas não o suficiente para desanimar seus integrantes que carregavam caixas de som todos os finais de semana areia a dentro. O que cansava era a passagem de vários trombonistas, saxofonistas e trompetistas pela banda. Em 2005, Rafa, o último sobrevivente dos metais Madame, deixa a banda e indica Thiaguinho para assumir o trombone. Diretamente de Niterói, a terra do sopro, ele trás a tira-colo Well Smith, um trompetista frenético que quase perfura os tímpanos da galera com seus agudos infernais. Com esta formação, apresentações que vão desde Ballroom até Claro Hall na bagagem e mais de 20 músicas, Madame parte para o estúdio sob o comando de Rodrigo Vidal para gravar este belíssimo CD de estréia e se tornar definitivamente Madame Machado, a incrível banda que toca SkA!!! É ouvir, curtir e dançar a toda hora!!! Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.