Mestre Salustiano

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Olinda Número Um (Olinda quero cantar) 00:00 Tools
Pimenta na Brasa 00:00 Tools
Coco De Manoel 00:00 Tools
A Pata Piou 00:00 Tools
Maracatu Rabecado 00:00 Tools
Esse Coco é Bom 00:00 Tools
Toada De Cavalo Marinho 00:00 Tools
Arretação 00:00 Tools
Bota o Cachorro no Mato 00:00 Tools
Macaco Ensaboado 00:00 Tools
Mateus e Catirina 00:00 Tools
Salu na rabeca é bom 00:00 Tools
Cirandas 00:00 Tools
Maracatu 00:00 Tools
Mané Corta o Pau na Mata 00:00 Tools
Forró de Aliança 00:00 Tools
Mané corta Pau na mata 00:00 Tools
04 - Toada de Cavalo Marinho 00:00 Tools
Marieta 00:00 Tools
Olinda Número Um 00:00 Tools
Mergulho 00:00 Tools
Dona do Gado 00:00 Tools
Zabilinha e a Cobra 00:00 Tools
50 Anos De Cultura Popular 00:00 Tools
Sargento 00:00 Tools
Sá Dona 00:00 Tools
São Gonçalo do Amarante 00:00 Tools
Ambrósio 00:00 Tools
Cavalo 00:00 Tools
Mané do Baile 00:00 Tools
Boi 00:00 Tools
Abertura 00:00 Tools
Salú Na Rabeca É Bom 00:00 Tools
Taião com Italiano e Urso 00:00 Tools
Vaqueiro 00:00 Tools
Coco de Manuel 00:00 Tools
Mateus E Caitirina 00:00 Tools
chamada do mateus 00:00 Tools
01 - Coco de Manoel 00:00 Tools
Barbaça, Valentão e Tintiqué 00:00 Tools
Véia do Bambu 00:00 Tools
chamada do bastião 00:00 Tools
soldado da gurita 00:00 Tools
galantes 00:00 Tools
Toadas dos Galantes 00:00 Tools
Chamada do Mateus e Diálogo do Mateus e Capitão 00:00 Tools
Maracatu Sambas, Marchas E Galopes 00:00 Tools
03 - A Pata Piou 00:00 Tools
Olinda Numero Um (Olinda quero cantar) 00:00 Tools
12 - Mané Corta Pau na Mata 00:00 Tools
Salu Na Rabeca E Bom 00:00 Tools
10 - Salú na Rabeca é Bom 00:00 Tools
05 - Esse Coco é Bom 00:00 Tools
Mateus e Catirina (Toada de Cavalo Marinho) 00:00 Tools
11 - Cirandas 00:00 Tools
Salú Na Rabeca É Bom (Forró) 00:00 Tools
13 - Maracatu 00:00 Tools
Esse coco ? bom 00:00 Tools
09 - Macaco Ensaboado 00:00 Tools
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Manoel Salustiano Soares 12/11/1945 Aliança, PE 31/8/2008 Recife, PE. Mestre de maracatu. Compositor. Instrumentista. Ex-cortador de cana, nascido na zona da mata pernambucana. Começou a tocar rabeca com sete anos de idade. Seu pai, João Salustiano, foi quem o ensinou a fazer e a tocar a rabeca. Em sua cidade natal conviveu, desde criança, com os brincantes de maracatu. Recebeu, em 1965, o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Pernambuco. Faleceu no Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco, vítima de arritmia cardíaca, provocada pela doença de chagas. Seu velório foi realizado na Casa da Rabeca, em Olinda, espaço fundado por ele e onde costumava levar muitos representantes da cultura popular. Por toda a vida tocou no bloco Piaba de Ouro, um dos mais tradicionais de Pernambuco. Referência para a nova safra de músicos pernambucanos, sempre foi um dos mais atuantes na manutenção de manifestações culturais pernambucanas como o coco, a ciranda, o aboio de vaquejada, o forró pé-de-serra, o cavalo-marinho, o caboclinho, o mamulengo e o maracatu. Atuou em Cuba e na Europa. Em 1990, recebeu o título de "reconhecido saber" concedido pelo Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco. Em 2001 esteve presente ao Rio de Janeiro, onde se apresentou no Rock in Rio. Ainda no mesmo ano, fez parte da coletânea "Pernambuco em concerto", interpretando "Toada de cavalo-marinho", de domínio público, com adaptação de sua autoria. Também em 2001, foi agraciado pelo presidente da República, com o título de comendador da Ordem do Mérito Cultural. Foi fundador do Maracatu Piaba de Ouro. Em maio e junho de 2003, tocou pela primeira vez na França e nos estados Unidos, acompanhado de quatro percussionistas. No mesmo ano, completou 50 anos de carreira artística comemorados com um show no Sesc Mariana em Sâo Paulo, que contou com a participação especial de Siba, vacalista do grupo Mestre Ambrósio, como parte do ciclo "Manual da rabeca". Além dos instrumentos, também confeccionava os bichos do bumba-meu-boi e máscaras do cavalo-marinho, feitas de couro de bode ou de boi; e os mamulengos de mulungu. Foi considerado um dos precursores do "Mangue-beat" e tido por mestre por artistas como Antônio Nóbrega, Siba e Chico Science. Foi um batalhador insessante pela preservação de manifestações culturais típicas da Zona da Mata, como o coco, a ciranda, o maracatu e o caboclinho. Também ganhou prestígio como um dos maiores dançadores de cavalo-marinho de sua região. Considerado uma das maiores autoridades em cultura popular em seu estado, deixou quatro discos gravados: "Sonho da rabeca", "As três gerações", "Cavalo-marinho", e "Mestre Salu e a sua rabeca encantada". Em sua tragetória artística, além de tocar em quase todos os estados do Brasil, esteve ainda em países como Bolívia, Cuba, França e Estados Unidos. Na ocasião de sua morte, diversas personalidades do mundo cultural e artístico se pronunciaram, sobre a importância de sua arte e atuação na cultura pernambucana, entre eles Siba, rabequista do grupo Mestre Ambrósio: ""Mestre Salu foi muito importante em Pernambuco porque ele foi um dos primeiros a estabelecer uma ponte entre a cultura da Mata Norte e os órgãos do poder público". Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.